A grande dúvida da maioria dos pacientes, é quando procurar o atendimento do neurologista e quando procurar o neurocirurgião?
A grande dúvida da maioria dos pacientes, é quando procurar o atendimento do neurologista e quando procurar o neurocirurgião?
As duas especialidades tratam pacientes neurológicos, mas de forma completamente diferentes!
No Brasil, para se tornar neurologista ou neurocirurgião é necessário prestar prova para a residência médica específica. Ou seja, após a graduação em medicina, o médico opta por uma destas especialidades que são de acesso direto, não é necessario fazer clínica médica antes de prestar prova para neurologia, e também não é necessário fazer residência médica de cirurgia geral para fazer neurocirurgia.
A residência médica de neurologia dura 3 anos e a de neurocirurgia dura 5 anos.
Seguem alguns exemplos das doenças mais comuns tratadas pelos neurologistas e pelos neurocirurgiões!
O que trata o neurologista?
- Investiga sintomas neurológicos sem causa específica (fraqueza muscular, formigamento, tonturas, perda de força, perda visual de origem neurológica, paralisia da face;
- Tratamento do acidente vasculares encefálicos ( AVE) -tipo isquêmico precoce e tardio e seu acompanhamento;
- Tratamento clínico da enxaqueca e demais dores de cabeça;
- Tratamento de doenças neurodegenerativas (esclerose múltipla/ esclerose lateral amiotrófica) e miopatias, miastenia gravis;
- Tratamento medicamentoso de distúrbios do movimento – distonias, tremores e síndromes parkinsonianas;
- Tratamento medicamentoso e diagnóstico das demências (Alzheimer, Demência Vascular), além dos demais distúrbios de cognição;
- TDAH (déficit de atenção e hiperatividade);
- Atrasos no desenvolvimento neuro-psicomotor infantil;
- Tratamento clínico das epilepsias (crise convulsivas): investigação, acompanhamento e tratamento medicamentoso.
O que trata o neurocirurgião?
- Investiga e trata dores da coluna vertebral de causas traumáticas ou degenerativas (hérnias de disco, fraturas da coluna vertebral, espondilolisteses, luxações, estenoses foraminais, estenoses do canal vertebral), além de indicar ou não o tratamento cirúrgico;
- Tratamento cirúrgico e seguimento clínico de tumores benignos (meningiomas, schwannomas, adenomas de hipófise) e malignos (gliomas, glioblastomas, metástases) do cérebro e coluna vertebral, dentro do canal espinhal (neurinomas, schwannomas, meningiomas) ou lesões que comprimem o canal medular/espinhal( secundárias e primárias do osso);
- Tratamento das hidrocefalias (acúmulo de líquor no cérebro), ajustes de válvulas e quando precisar indicar o tratamento cirúrgico;
- Seguimento clínico e cirúrgico dos traumatismos crânio-encefálicos (hematomas subdurais, contusões cerebrais), traumatismos raquimedulares (lesões medulares traumáticas) e de nervos periféricos;
- Tratamento cirúrgico da epilepsia e dos distúrbios de movimento;
- Tratamento cirúrgico, seguimento e acampamento dos acidentes vasculares encefálicos do tipo hemorrágico (hematomas intraparenquimatosos, malformações arterio-venosas e aneurismas cerebrais);
- Tratamento da mielomenigocele, medula ancorada, siringomielia, Chiari I ;
- Tratamento da espasticidade e dores de difícil controle que necessitem alguma intervenção cirúrgica;