Os tipos de neuroestimulação elétrica e suas programações são um desafio no mundo da dor crônica.
Os tipos de neuroestimulação elétrica e suas programações são um desafio no mundo da dor crônica.
Paciente em pós-operatório de implante de eletrodo medular, mesmo após fase de teste de eletrodo bem-sucedido, com o passar do tempo podem vir a ficar tolerantes e refratários as estimulações utilizadas.
Afinal qual o melhor método de neuroestimulação para dor crônica?
O melhor método de estimulação é o que traz maior alívio da dor e o menor desconforto na rotina diária do paciente.
Estudos recentes demonstram superioridade das técnicas de usam tecnologias em frequências mais altas que a terapia de estimulação convencional tônica.
Quais são os tipos de estimulação?
Elas variam conforme o fabricante do dispositivo, que apresentam tecnologias diferentes, mas, genericamente, podemos considerar alguns conceitos que são comuns as três grandes marcas de dispositivos de estimulação medular disponíveis no Brasil.
Estimulação tônica: é a estimulação mais conhecida, a forma tradicional de estimulação, que o paciente sente a parestesia (formigamento- choque) no trajeto da estimulação, causando o alívio da dor.
Estimulação tipo ‘’burst ‘’, altas frequências e estímulos de subpercepção: são preconizadas no início da terapia de neuroestimulação, já que apresentam um controle da dor superior e por maior tempo, em diversos estudos científicos, além de apresentar o benefício do paciente não precisar sentir o estímulo.
Modo de realizar a estimulação- modo contínuo versus modo cíclico
A estimulação pode ser realizada de modo contínuo, ligada constantemente, 24 h por dia e também em modo cíclico, ou seja ficando alguns segundos ou minutos desligadas entro do modo de estimulação.
A ferramenta modo cíclico além de economizar a bateria do dispositivo pode também a longo prazo diminir a tolerância da terapia a longo prazo.