A dor é um limitador da qualidade de vida na terceira idade, gera desgaste familiar e social, além de impactar na mobilidade e na autonomia destes indivíduos.
O paciente idoso precisa uma análise clínica detalhada e exame neurológico minucioso.
As alterações cognitivas relacionadas ao envelhecimento e doenças pré-existentes, quando presentes, podem dificultar a avaliação médica, que gera a necessidade de um tempo maior para definir diagnósticos e seus tratamentos.
Suas causas geralmente são multifatoriais e, estão relacionadas as doenças pré-existentes, como reumatismos (artrose), quedas, doenças neurodegenerativas, obesidade, eventos cardiovasculares e doenças oncológicas (associadas ao câncer ou aos tratamentos adjuvantes como a quimioterapia).
As queixas mais comuns nos idosos são dores da coluna vertebral e as dores articulares, e são também as maiores causas de idas ao pronto socorro, desta população, fora as causas cardiovasculares e traumáticas relacionadas a quedas.
Os pequenos traumas e quedas, podem ser um fator agravante para as dores crônicas, alimentam o ciclo vicioso da dor, e sua prevenção deve ser tratada de maneira séria, já que uma queda da própria altura, um tropeço em um degrau, em pacientes predispostos- portadores de osteopenia ou osteoporose, podem causar fraturas ou piorar quadro degenerativo presente anteriormente.
Identificar as causas da dor e buscar o tratamento de forma rápida e eficaz, neste perfil de pacientes, impacta de forma drástica no manejo da autonomia das atividades de vida diária, gera bem estar, aumenta qualidade de vida e diminui a gravidade de depressão e ansiedade, quando presentes.
Envelhecer com controle da dor é possível, busque ajuda especializada.